terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Fliperama Humano


É IMpressionante! Uma vez, na fazenda do Miller (Tupaciguara - MG), acordamos cedo e resolvemos ir até a cachoeira. A Fran tentou me persuadir a ficar e já começar a beber, mas eu, imbuída no espírito de aventura e companheirismo, recusei.

Estávamos em uma turma grande e eu e o Xapéu resolvemos ir na frente, já que conhecíamos a trilha. Ao chegar no riachinho, sentamos em pedras existentes e ficamos conversando até o resto do grupo chegar. Continuamos a caminhada e chegamos até a magnífica cachoeira. Linda!

Depois de nadar e curtir o visual, nós dois começamos a andar pelas pedras do outro lado do lago que se formava com a queda. Com o excesso de confiança, não prestei atenção e escorreguei no lodo. Caí em um filetinho de água e este era tão forte que me arrastou com brutalidade. Fiquei me debatendo, tentando me agarrar a algo, mas eu já havia me transformado em um fliperama humano (eu era a bolinha). Quando vi que não tinha como parar, tratei de proteger minha cabeça e torci para que eu chegasse logo curso do rio normal, sem as pedras. Pensei:” _Acho que as pancadas são da Morte me cutucando, chamando para ir com ela”. O tal filminho que dizem passar na mente antes de morrer, se iniciou. Bucéfalo! Não quero assisti-lo! E então, me lembrei do julgamento que fiz sobre um pescador japonês que tinha morrido afogado recentemente ali perto. Como um pescador morre assim? Não é possível que ele não soubesse nadar. Só que eu não levei em consideração a força da correnteza. Também não tinha pensado nas pedras. Ele pode ter batido a cabeça e ponto final para ele! Pedi perdão e neste instante, despenquei.

Era a primeira quedinha d’água que em seguida voltou a ser um filete maior e tão forte quanto antes. Continuei sendo levada. Outra queda. Bem mais alta. Cheguei a ver a floresta ao meu redor, só que breve. Afundei até enxergar tudo marrom. Tentei subir, mas a força da água me mantinha no fundo. Engraçado, apesar de tudo, eu estava calma e tive a luz de tentar nadar lateralmente até sair do jato de água que me mantinha lá embaixo. Tava quase conseguindo chegar a cima quando me faltou ar e comecei a afogar, mas bati as pernas mais rápido e consegui respirar! Alívio!!!! Mas ainda assim, comecei a afundar novamente, quando vi o Xapéu pulando pelas pedras desesperado.

A visão me deu forças e consegui chegar até perto da pedra que ele se encontrava. Tentei me segurar no pé dele, mas ele tremia tanto que seu pé chegava a pular e então afundei. Alah fez meu amigo enfiar a mão dentro da água e me tirar de lá. Eu estava completamente sem forças. Começou a chegar mais gente para ajudar e conseguiram me colocar em cima de uma grande rocha. A face de terror de todos começou a me assustar. Será que eu tava destruída?! Ai ai ai!

Neste instante, chega a Priscila, que estava de longe sem coragem de chegar até mim. Pegou por trás da gola da minha camiseta e puxou. Soltou um gemido tão apavorante e soltou imediatamente! Daí que fiquei com mais medo ainda. Eu devia tá muito machucada. Tentaram me colocar de pé, mas eu não conseguia devido a dor que era Gulliver. Xapéu de um lado e Priscila de outro. Eu não tinha escolha. Ou aguentava a dor e saía dalí ou passaria a viver como Mogli na floresta.

Para voltar para a fazenda por uma trilha menos 90º, escolhi voltar pela mais amena e mais distante. Seguimos até chegar onde eu e o Xapéu paramos para esperar o pessoal. Detalhe, encontramos um facão afiado. Não sei como não o vimos. Será que alguém passou por ali e fez o favor de perdê-lo assim?! Obra do Velho do Rio?! Bom, um dos meninos pegou o tal facão sem compromisso.

Seguimos em frente com a maioria do pessoal na frente para ir abrindo caminho. Capim tava alto por causa das chuvas recentes. Soltei um berro de dor. Olhei para baixo e tinha um inseto enorme com seu ferrão enfiado no machucado da minha canela. Pedi para retirar o monstrinho, mas ao baterem a mão no bicho, ele apenas balançou. Priscila e Xapéu dispararam a rir da situação e eu fiquei muito brava com os dois, até que conseguiram tirar aquela coisa da minha perna.

Continuando, chegamos a um local onde tinham galhos compridos e cheios de espinhos. O da frente ia passando e entregando o galho para o de trás segurar e não se machucar. Adivinha?! Xapéu foi segurou para ele e se esqueceu que eu estava sendo arrastada por ele e o galho se chocou com minha testa, até então sem arranhões. Lindo, né?! O que aconteceu?! Os palhacinhos tiveram outra crise de riso!!! Quando fico irritada, minha sombracelha esquerda se levanta e ela já tava a 3 metros de altura!!! Chegamos a outra árvore assassina. Ameacei os dois se soltassem o galho na minha cara novamente, só que ao terminarmos a travessia, o galho era fixo. Ridículo! Deve ter sido o medo de mim que lhes deu cautela para segurarem todos os galhos pela frente.

Comentei que o único lugar que não sentia dor eram minhas orelhas. Comentário adiantado deMarcia! Dei outro berro! Uma mutuca gigante estava pousada sobre a orelha direito! Doeu horrores. Os palhacinhos até que agiram rápido, mas já era tarde. Minha orelha ficou enorme e vermelha. Enfim, chegamos a uma área onde o capim era mais alto do que os meninos. Hora do facão amigo!!! Ainda assim, estava difícil passar. Doía muito. Meu corpo inteiro doía muito! Descobri que a respiração “cachorrinho” que grávida faz é para aliviar a dor. Eu estava super interagindo com essa respiração e sem ver. Lógico, rolou aluguel pelo fato. Plim, aliviava ou pelo menos distraía a dor. E eu nem percebia que estava fazendo. Deve vir junto com as mulheres esse tipo de coisa.

Chegamos no pasto. Um boiadeiro veio a cavalo ver o que estava acontecendo. Se propôs a me levar mas eu não conseguia nem dar um passo sem sentir dor, imagina eu movimentante em cima de um cavalo!? Resultado foi que fui de “cavalinho”, nas costas de um amigo, de forma que ele segurava minhas pernas e mãos para que eu não despencasse. Chegamos de volta a fazenda. A Fran, claro, riu da situação e me esfregou um copo na cara, falando que tinha me falado que seria muito mais legal ficar com ela bebendo. Não dei um soco nela porque não tinha condições físicas. Foi ela que limpou meus ferimentos, passou remédio e não ficou surda com meus gritos de sofrimento (praticamente uma enfermeira impiedosa). Ela também foi ternura, me alimentava e até fazia aviãozinho nos momentos garfadas. Aliás, fiquei assim por mais de uma semana. Sem movimentos e dependente.

Apesar de tudo, fiquei feliz por ver o amor que meus amigos têm por mim. Principalmente a Pri o Xapéu. Os dois me contaram que rolou o maior pânico ao imaginar que eu teria morrido ou algo do tipo. E eu vi o medo estampado na cara dos dois mesmo. Fliperama humano, não mais!

domingo, 28 de dezembro de 2008

Vê se ele tá aqui no meu bolso

Ivan?!?!?! Vê se ele tá aqui no meu bolso! Saudaaaaadeeeee da Heleninha! Se bem que ela está sempre presente por aí.... Ótima novela!


sábado, 27 de dezembro de 2008

A Kombi do Macarrão

Eu tinha acabado de sair do banho quando o Damião me ligou propondo um passeio “Vintage”. Claro, aceitei imediatamente! Coloquei meu All Star, uma camiseta que ele trouxe da França pra mim e um agasalho Adidas. Tudo bem vintage para ornar. Eis que chega a Kombi buzinante em meu lar. Na lotação estavam o Macarrão, Damião, Alfredo, Leão, Assis e sua esposa americana. Optei por ir atrás, mais bacana. Nem me lembro se já havia andado de Kombi na vida! Primeira parada foi no Bonsai. Barzinho cheio de plantas fagocitantes, muitas gravuras na parede, todas antigas. Dava a impressão de estarmos em uma floresta encantada. Sentamos em uma mesa de madeira ultra rústica e interagimos com a cerveja. Os copos eram de alumínio e dava um ar medieval no evento. Me senti na reunião anual dos gnomos medievais. De lá, Kombi novamente. Chovia muito e segundo o Macarrão, sua Kombi era dotada de um equipamento engenhoso que fazia com que a água do teto do veículo fosse lançada para o pára-brisa. X o que havia de engenhoso nisso, mas ta valando. A Kombi é um sucesso! Segunda parada, Bar Saideira (onde geralmente se reúnem os publicitários de Uberlândia). Apesar do veículo ser 2008, a ré dela continua sendo como era em 1957. Um ônibus que vinha atrás, não aceitou a tentativa de baliza e ficou buzinando. Rolou um dedinho insultador do Damião, para o motorista inimigo e um bate boca de 8 segundos entre nós para dar ênfase ao clima de intersecção jovens X transporte coletivo. Depois da confraternização no bar lotado, era o momento do retorno aos lares. Passamos pela rua da feira livre para nossa amiga se sentir em casa, andamos com a porta aberta para brincar de helicóptero da polícia e ficamos com receio da gasolina acabar conosco. Fomos obrigados a parar no posto e colocar R$ 5,00 (cordialmente doado pelo Leão). Batemos algumas chapas para registrar o momento singular. Em breve, colocarei aqui. Viiva a Kombi do Macarrão!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal

Hoje só quero aproveitar o momento "garbo" de nossa confraria e desejar Feliz Natal.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Minha Coraçãozinho Peludo Preferida



Falo da Roberta Sorgi. A coraçãozinho peludo que mais gosto de conviver. Irmã da minha sócia e pequena pessoa (ela é mais baixa que eu com 1,50m), é uma conceituada discípula de Joaquim José da Silva Xavier. Roberta é nossa "anexo" na PSPS, participando sempre das nossas reuniões e quando não, sente-se engrupida. Aí, o "Capiloton" rola solto, surgindo vastos tufos de pêlos em seu coração. Uma dor de cabeça! E-mails felpudos e reclamantes alimentam nossas caixas de entrada. Mas recentemente, rolou um Veet e ela anda mega ternura com a gente! Alah! Não estou falando dela aqui por antecipar seu ciúme ao ler sobre a PSPS e não citá-la. Eu tô é aproveitando que tá calmo aqui na agência e escrevendo o que ela já sabe. IMpressionante como ela me diverte e irrita ao mesmo tempo. Sua frase: "Vou malhar pra ficar gostosa" é um exemplo, pois tem um corpo bacana e sempre reclama. Chatinha mesmo, sabe?! Tipo, para lembrar a todos que os lipídeos localizados não são amigos dela... Ainda assim, amo-te!

PSPS Corporation

1 Ano de PSPS! Somos 4 sócios. Eu, Kelen Paiva, sou uma publicitária que gosta de saber sobre todas as áreas. Me interesso por administração, medicina, arquitetura, psicologia, agronegócios... Qualquer coisa que fomente a economia. Fernanda Sorgi é arquiteta, mora em Brasília e vive "deitando o cabelo" literalmente em seus projetos. Tá super bem no escritório em que trabalha. Ricardo Pinto atualmente é um engenheiro que recebe em dólar. Tá na Goodyear em Ohio e atua em projetos que envolvem plantas. Camila Simão foi a última a entrar na sociedade. É psicóloga e trabalha com projetos para gestão de pessoas. Neste atual, ela está fazendo a linha "Chico Rei", interagindo com minas. Nos unimos pela amizade e por ter esse espírito empreendedor. A saudade é a nossa inimiga e está sempre presente em nossas vidas. Mas de boa. Alah nos deu msn e telefone! Exalamos dentes quando dá certo de todos se encontrarem. Nossas reuniões corporativas são mais elaboradas e felizes. Ontem teve uma para planejamento estratégico em 2009. Ficamos até as 2 da manhã "caminhando" e discutindo sobre as variáveis do projeto ano novo. Sócios, que venham muitas e muitas reuniões corporativas pela frente! Amo-tes!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Fusão da Noel Corp. e Cegonha's Cargas Vivas


Nem a nanotecnologia utilizada por Noel foi capaz de livrar sua empresa de logística da crise.
A agência mundial de transportes fictícios (AMTF), anunciou nesta manhã, a fusão entre as empresas de logísticas Noel Corp. e Cegonha’s Cargas Vivas. A notícia não causou espanto no mercado, pois a necessidade de redução nas duas empresas devido a crise mundial, já se manifestava desde o final de outubro. A terceira maior transportadora fictícia (Rodo Coelho) ainda não se manifestou sobre a fusão, mas em nota exclusiva para o Espaço Pônei, afirmou que a crise não afetará a transportadora, visto que seu transporte é terrestre e o máximo que poderá ocorrer é uma redução de cargas e nos lucros, mas que demissões estão fora das ações programadas para 2009. As mudanças que a população sentirá com a fusão já no final deste ano são: Antecipação de filhos para mães que realizaram seus pedidos via sites de tratamento de fertilidade , onde receberão 2 ou mais filhos de uma única vez. Outras mães, com solicitações naturais, não sentiram alterações no processo de entrega de suas crias. Já no Natal, teremos um aumento dos presentes da Twenty Five Avenue, que são mais leves e menores, facilitando assim o transporte realizado pelas Renas da Noel Corp.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Carolina Hêuweeurra

Adquiri o produto realmente pela influência da publicidade. Adorei o VT, a trilha e a locução "Carolina Hêuweeurra"! Lógico, eu senti o aroma uma vez antes de solicitar a compra do perfume a uma amiga viajante. I'm a terrible person!



CH - Carolina Herrera

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

C.S.I. Copacabana

Lembrei de um vídeo que vi e ri horrores. Adoro coisas idiotas!
Para iniciar o final de semana rindo:

Projeto Kildare


Gente, eu psicografei o que Muntazer al-Ziadi desejava no momento em que lançou seu sapato no presidente Bush. Não passou de uma tentativa de colocar em prática o Projeto Kildare. O projeto tem como objetivo ativar a economia neste momento de crise. Acompanhe o racinio: Ficando sem os sapatos, Muntazer precisará adquirir um novo par. O que ele jogou, será descartado e algum mendigo irá retirá-lo do lixo para utilização (Detalhe, o Projeto Kildare já vem com Responsabilidade Social, um gênio esse al-Ziadi!). Comprando, ele gera comissão para o vendedor da calçados, receita para o dono da loja e mais pedidos para a fábrica de calçados. Esta, também terá lucro e não precisará despedir seus funcionários, além de obter capital de giro. Com dinheiro para investir na nova produção, a fábrica necessitará de novos insumos e assim, aquecerá outros mercados consequentemente. Desde a família do vendedor de sapatos até chegar em mim, que sou publicitária e estarei criando campanhas para a concorrente desta fábrica que está bombando de vender. Ãh Ãh!!! Viiva o ciclo! É impressionante a visão de economia que este jornalista possui! Então, se a crise avançar no Brasil, ativemos o Projeto Kildare!
*Este link serve para gente ir treinando: http://www.kroma.no/2008/bushgame/

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

As Patrícias e o Xixizinho


Tenho algumas limitações esporádicas ao pronunciar certas palavras. A Patrícia Galassi é uma amiga de longa data e lógico, conhece muito bem minhas limitações. Uma vez, surgiu a palavra "xixizinho" em uma de nossas conversas. Fui tentar repetí-la e saiu "xizizinho". Bucéfalo! Foi o bastante para ela pegar no meu pé. O normal seria eu falar "urinazinha", mas fui tentar falar igual a ela e me dei mal. A partir deste dia, do nada, ela se lembra do fato e fica tentando me doutrinar. Uma vez, voltando da praia, ela decidiu que eu aprenderia a falar corretamente. Primeiro me fez falar as sílabas separadamente: XI XI ZI NHO. Depois, pedia para eu dizer a palavra completa e eu soltava: xizissinho, xirgiginho, xigissinho, xirzizinho... Impressionante! Por vários quilômetros ficamos nessa odisséia, rindo horrores do momento ridículo, até que a Lavínia (que estava dormindo no banco de trás do carro), acordar brava e mandar a gente calar a boca. Ano passado, conheci a Patrícia Cunha (fonoaudióloga). Ela percebeu que eu tenho alguma dificuldade com determinadas palavras e começamos a conversar sobre o assunto. Me senti no divã com a psicóloga! Me abri e contei para ela do trauma do "xixizinho". Ela detectou uma inibição bucal e me orientou a abrir bem a boca para falar esta palavra. E deu certo! Abrindo a boca e ficando mais relaxada o "xixizinho" saia totalmente! Alah! Depois disso, se lembro da orientação médica, consigo falar corretamente mas se não: Xixirginho.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O Oscar que Ganhei


Recebi um convite preto, discreto e muito bonito para um evento. Não sabia do que se tratava.
Olhei para trás e estava o Xapéu (meu amigo) também abrindo o seu convite. Achei engraçado. Não falava o que era, só que era mega ultra power chic. Bom, resolvemos ir sem compromisso. Chegamos a um auditório grande e bonito. Lembrava o teatro municipal do Rio. Nossos lugares eram na segunda fileira perto do corredor central. Na mesma fila, estávamos eu, Xapéu, Ismália e Pedro Grynglas. Ao começar o espetáculo, percebi que era a entrega do Oscar. Nossa! Quem será que nos convidou?! Não importava. Importava que estávamos exalando dentes e assistindo a entrega do Oscar! Depois de algumas apresentações no palco, sobe o Bruce Willis! Estava lindo, com cabelo e sorrisinho maroto no canto da boca. Ele começa a dizer em português: _ E o Oscar de melhor humor vai para: Kelen Paiva e Pedro Grynglas! Levei muito susto! O que será que nós fizemos para ganhar um Oscar? Pedro é tão quietinho... Não tinha a menor idéia do motivo da premiação. Todos aplaudindo! Pedro me ajudou a subir a escadinha do palco e o Bruce me ajudou a completar a ação. Lindo! Me entregou o oscar, me abraçou (abraço super fagocitante) e me deu um beijo de 6 segundos em minha face direita. Ele tinha acabado de fazer a barba. Estava lisinho e exalava "Boss in Motion Electric". Uma delícia! Em seguida, eu e o Pedro agradecemos o prêmio e saimos por trás do palco. Lógico, eu encostando no Bruce sem compromisso... Só pra dar uma quebrada... O final de tudo isso foi que acordei. Foi um sonho completo, com sensações e tudo! Enfim, nos rendeu boas risadas na choperia no final da tarde.

Maçons do Além

Geralmente meus amigos me ligam ou enviam mensagens a qualquer hora do dia, na alegria ou na tristeza. Sempre respondo prontamente.
Não sou uma pessoa que recebe ligação de madrugada e fica sonolenta. Pelo contrário, já pulo da cama ultra acordada.
Ano passado aconteceu algo estranho. Acordei às 01:56 com uma mensagem de celular. Peguei o aparelho e comecei a ler. Enquanto eu lia, pensei: _Gente, são os maçons!! O texto era grande e quando estava no final, o telefone tremeu na minha mão, avisando que eu havia recebido outra mensagem. Eram eles novamente! Ao iniciar a leitura, o aparelho treme mais uma vez. Mais uma mensagem, só que desta vez era de uma amiga perguntando se eu estava acordada. Nem respondi! Voltei logo para a caixa de entrada para continuar a ler. Como foi tudo tão rápido, eu só tinha conseguido identificar que eram os maçons pelo contexto lido. Só que para meu desespero, elas não estavam mais lá. Sumiram! Por minutos tentei me lembrar sobre o assunto, mas não consegui. Resolvi então retornar a ligação para minha amiga Lu (que não é uma filha de Jó) e saber o que ela precisava. Ela queria saber se eu havia comprado meu ingresso da exposição do Da Vincci em São Paulo pela internet. Fiquei chocada! Da Vincci era maçom! Contei o ocorrido para ela e ficamos até tarde conversando, tentando decifrar o ocorrido. Muito louco! Ainda mais que somos tão ligadas. Sempre que uma pensa ou precisa comunicar com a outra, nossa ligação mental se faz presente. Tipo coisa de gêmeos que um sente o que o outro está vivendo. Muita coincidência
ela entrar em contato, logo na hora que recebo as mensagens e ainda para falar de um assunto tão pertinente! No dia seguinte, lendo uma matéria no G1 falando sobre a influência dos livros de ação na eliminação de peso corpóreo, dou de cara com a capa do livro "O Código Da Vincci" (que também aborda o tema maçom). No final da tarde, aluguei o filme O Segredo de Beethoven (a pedido da Lu para assistirmos juntas) e nos lembramos que este compositor também interagia com a maçonaria. Niiiih Seria um sinal?! Durante toda a semana me deparei com os maçons. Não sei ainda o que queriam comigo, mas hei de descobrir. Quem sabe eles desejam me informar sobre os números da Mega-Sena ãhãh?!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

A Origem do Xapéu


Não escrevi errado. É Xapéu com "X" mesmo, pois trata-se de um nome próprio. E também por ele ter perdido a senha do hotmail e trocar o "CH".
Por quê o Luiz Fernando é conhecido como Xapéu?! O início foi o trote da Administração. Colocaram eu e o Luiz frente a frente (Vou escrevendo e me lembrando de músicas... Está é do Mato Grosso & Matias hahahahaha). Eu quis beijar sua orelha vermelha e ele meu nariz azul. Nasceu uma união eterna a partir daí. Começou a me chamar de "Xapéu", pois ele conhecia uma "Kelinha" que era dona de uma fábrica de Chapéu. Aceitei o apelido. Ele vinha de Tupaciguara no ônibus dos estudantes e chegava mais cedo na faculdade. Eu me adiantava para encontrá-lo. Ao chegar na sala de aula, eu sempre perguntava pelo Luiz Fernando. Não sabiam me responder... Mas se eu perguntasse se o "cara que me chama de Chapéu" havia chegado, aí sim, obtinha resposta. _Sim, ele disse que estaria no barzinho da esquina te aguardando, informava algum colega. Essa pergunta diária, determinou o apelido para ele também. Agora somos Xapéus!
Quando encontro os amigos de Tupaciguara, sou "A Xapéu", mas no caso dele o apelido pegou bem mais forte. É conhecido por todos desta forma.
Ao meu amigo, irmão siamês, colega de "faculdades", companheiro de baladas e camarada de gostos semelhantes, desejo muitos prótons! Sinto muita saudade de você e seu lugar no meu engradado é amplo com vista para a aorta! Amo-te!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Gummy Bear

Passeando pelos blogs que curto, me deparei com um ursinho rosa ensandecido! Ótimo! IMpressionante, mas não paro de rir disso HAHAHAHAHAHAHAHAHA!




* Créditos do vídeo: The Cartoon Network
* Achei no blog Ah! Libanesa! Conheçam: http://ahlibanesa.blogspot.com/

domingo, 14 de dezembro de 2008

Trauma



Não sou amiga da leitura. Se estou lendo algum livro, por mais interessante que seja, custo a me prender. Sempre faço minha própria viagem logo no começo da página e às vezes, é muito difícil retornar. Isso gera preguiça. Ler duas páginas e ter que voltar três para lembrar direito o que estava acontecendo. Raios! O primeiro livro que me conquistou foi “A Droga da Obediência”, seguido por um livro com relatos da aeronáutica americana sobre aparições de O.V.N.I.S. e depois, mais um longo período sem ler um livro por completo. Minha sorte no colegial e vestibular era que eu me virava com minha imaginação e o pouco que lia de algum resumo emprestado por algum colega. Veio então o livro do Mário Prata, “Meus Homens e Minhas Mulheres”, que eu adorei e li em um dia. Devorei! Senti-me uma traça! Por último, o “Código da Vincci” que li mega rápido também. Atualmente, tento ler “Anjos e Demônios” e “O Clube dos Anjos”. Não que eu não esteja gostando, mas estou sem paciência para terminá-los. Achava estranha essa dificuldade que tenho com a leitura, até que identifiquei o motivo. Na verdade, um trauma. O primeiro livro que li, foi o “Coração de Vidro”. Um livro rebarbativo e triste. Eram histórias lúgubres! Pelo que lembro (aliás, faço questão de esquecer para me curar do trauma), eram as histórias de um cavalinho que tinha uma ferida e que morreu por isso; um peixinho que se chamava Clovis e que morreu após quebrarem seu aquário; Uma mangueira que foi cortada e também perdeu a vida e o quarto tema não me recordo. Pé Peludo essa professora que me obrigou a ler tal livro! Depois, com a pata cheia de carrapichos e cachos, a professora me manda ler “O Sobradinho dos Pardais”! Impressionante OU! Era uma pardoca que fez seu ninho e botou os ovinhos num beiral de uma casa. O dono da casa resolve tampar o buraco no beiral e os filhotes morrem. Não é bacana?! Caso tenha a oportunidade deste tipo de leitura, recomendo a fuga.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Cadê o Gatinho?!

Estava em uma reunião na área externa da R&B (agência em que trabalho). Quando voltei para minha mesa, tinha um aviso de que o "gatinho" estava na sala do depto. de Eventos. Não sei por quê, mas imaginei um gatinho de pelúcia felpudo em cima da mesa de alguém. Fui para o local apressadamente e fiz uma entrada saltitante na sala, pulando, batendo palmas e gritando:_ Cadê o gatinho?!?!?!
Detalhe, quase caí em cima do modelo que estava experimentando uma fantasia do Priston (RPG online no qual estávamos fazendo um evento de divulgação). O moço ficou branco e intácto. Ele era o gatinho! Meu amigo, o Pio, que estava na mesa ao meu lado, me olhou e balançou a cabeça com reprovação. A Ismália que estava em outra mesa estava com olhos arregalados e me salvou, me chamando para ver o uniforme na tela dela e dar minha opinião. Foi o que fiz, joguei meu corpo lateralmente. Para piorar mais um pouco, por não saber o que fazer, continuei agachada na altura do monitor e me virei para a sainha de gradiador que ele vestia. Com a mão direita, levantei a peça de maneira que eu percebesse o branco de sua cuequinha fofa. Informei que o material utilizado tinha sido ideal, mas para esta análise, eu não precisava ter exposto o moço. Por segundos eternos, escutei a agência toda rindo horrores. Senti um calor de 63ºC em minha face e a cor rubra dominando meu ser. Olhei para a cara da Isma e ela fazia muita força para não rir. A solução foi dar um "jump" para fora da sala e ser fagocitada pelos colegas chocados com meus atos.

Faz muito tempo que não tomo tereré. Me despertou a vontade assistindo a novela Pantanal, onde constantemente aparecem alguém tomando. Tá na hora de combinar um evento para tal. Geralmente, meus companheiros são a Dani, o Salum e o Tuliguers. Uma vez, estávamos os três indo para o rancho da Dani. Fomos tomando tomando tereré. Tudo muito lindo, muito divertido, muito Thelma & Louise até que me deu vontade de ir ao banheiro. Para quem não sabe, tereré é diurético. Continuamos a viagem... A vontade apareceu mais algumas vezes e também se manifestou nos meninos, que no caso é muito mais fácil de se resolver. Para chegar no rancho (Jaguara), temos que entrar em uma estrada de terra e aí, zero de posto. Sem falar que demoramos horrores para chegar devido a estas paradinhas com fins líquidos. Quero deixar aqui o conselho de não viajar após ingerir tereré. Outro detalhe do produto é que ele abre o apetite. Niiiih! Desperta uma fome Gulliver! Se você estiver de dieta, melhor não! Mas se você for livre, é ótimo para você aproveitar as delícias da Tropeiro (churrascaria aqui de Uberlândia e que para mim é a melhor do Brasil). Outra coisa que aprecio é o ritual que ele exige. Rodinha de amigos, o ser que tomou (até fazer barulhinho) deve abastecer para o próximo amiguinho e assim por diante, não pode mexer na bomba, não pode dar só um golinho... Lembrando que é necessário abstrair o fato de que todos bebem na mesma bomba, por isso é mais interessante você beber com amigos. Evita babinhas alheias, caso existam. Mais sobre Tereré visite o Clube do Tereré: http://www.freewebs.com/terere/homeprincipal.htm

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Origem do Pé Peludo



Tudo começou quando eu interagia com uma pessoa semeante e rebarbativa. Constantemente, essa criatura do pântano instaurava o pânico entre as pessoas. Por conhecer a história do Pã, eu comecei a imaginá-la com os pés peludos. Ficou assim. Quando uma pessoa é má (sem compromisso), muito chata e gera o pânico entre as pessoas, eu as nomeio de "Pé Peludo".
Ao divulgar esse termo, uma amiga (a Gato Ming - Regiane), soltou o "Coração Peludo". Adaptei o Coração peludo para os amigos. Aqueles que não estão vivendo um bom dia, mal humorados e que descontam nos mais próximos. Quando alguém abusa, aí rola um "Capiloton" para criar tufos de pelos no coração e poder agir de igual para igual. Não é o indicado, mas funciona. O bom é que adoramos estes termos. Já temos emoticon, músiquinha e não conseguimos mais viver sem isso hahahahahahaha. Abaixo, algumas informações extra:

* Pã = Figura mitológica (metade homem e metade bode). Curtia música e possuia uma flauta. Flauta aliás, que era a mulher de sua vida. Como a guria não queria interagir com o Fauno IBM, ela pediu para algum ser com poderes que alterasse sua forma de mulher. Transformaram ela em um bambu (talvez o mesmo da piada do Silvio Santos) e consequentemente a flauta do fauno. A partir daí, Pã ficava tocando pela floresta afora e aterrorizando seus frequentadores. Daí, surgiu a palavra "pânico". OBS: Eu aprendi essa história quando era criança. Pode ter algum detalhe que eu não lembre. Também não sei a veracidade da mesma, mas acredito estar certa.

* Coração Peludo = Não sei a fonte de minha amiga, mas ao pesquisar, descobri que a escritora de Harry Potter escreveu sobre isso. OS CONTOS DE BEEDLE, O BARDO - “O Coração Peludo do Mago” J.K. Rowling

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Prêmio Cotó de 1899

Uma missa na Candelária, celebrada pelo Padre agostiniano Alfredo Carrocera, deu início as comemorações de entrega do Prêmio Cotó de 1899. Logo após, os convidados se dirigiram para a residência do Sr. Mouzinho de Albuquerque em Botafogo, para um animado convescote. Figuras patuscas como Oswaldo Cruz (recentemente de volta ao Brasil) e Chiquinha Gonzaga, abrilhantaram o evento. Chiquinha, ainda aproveitou para divulgar sua nova composição “Ô Abre Alas” e recebeu o aval de todos. Mas a grande estrela da noite foi mesmo Bento Santiago, nosso querido “Bentinho”, que foi agraciado com o prêmio Cotó do ano.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Origem do Semear a Discórdia

Antes de cursar publicidade, cursei até o final do 3º ano de administração de empresas. Como não deixaram eu transferir o curso, tive que prestar outro vestibular. Ao passar, eliminei muitas matérias e com isso, eu tinha mais aulas com o pessoal do 2º ano do que com minha própria turma. Para melhorar o caso, eu já conhecia muita gente desse pessoal e entre eles, estava uma grande amiga, a Ismália. Assim, organizamos um churrasco (após o trote na faculdade do qual eu ajudei a dar em minha própria turma). Bebemos ensandecidamente e a festa estava divertidíssima. Lá pelas tantas, Eu, Isma e o Grau, resolvemos sentar no chão, perto da mesa de sinuca e começar a mentir. Qualquer um que passasse pela gente e perguntasse algo, nós gepetávamos! Ex: "_Kelinha, você viu onde o Alex foi?! _Vi sim, ele foi para a cidade logo depois que brigou com o Ewerton (no caso, ele só tinha ido ao banheiro e era mega engraçado visualizar a cara de susto do ser perguntante)". Estávamos dando pála de tanto rir da bobagem... Comentei com a Isma: _É bom mentir, né?! E ela: _É ótimo!!! Vamos continuar... Até que surgiu o comentário de que era muito bom "Semear a Discórdia" e o gesto com a mão que virou símbolo e até emoticon. Nasce um dos termos que mais uso! A festa foi ótima e não apanhamos de ninguém.

* Crédito da foto para Pio.

domingo, 7 de dezembro de 2008

A Origem do Uni



A princípio, deixo bem claro que eu tive infância, apesar de nunca ter assistido The Goonies.
O problema foi eu ter soltado esta informação em uma roda de amigos. Bastou isso para generalizar o aluguel constante em qualquer lugar que eu fosse. A divulgação do fato foi pesada e mesmo que eu estivesse interagindo em outra turma, mais cedo ou mais tarde eles descobririam. IMpressionante! Ontem Eu e a Flávia fomos para o rancho da Roberta (amigas de infância). O programinha foi super “coisa do passado”, com direito a pijaminhas simpáticos e TV até de madrugada na casa da amiguinha. Para finalizar o evento, a Roberta me surge com um DVD do Goonies! Com o argumento de que era inadmissível eu nunca tê-lo assistido e com o problema de sinal da Sky naquele instante, tive que ceder. Bacana. Pensei que não fosse achar legal, mas gostei. Agora estava livre da maldição! Nunca mais irão semear a discórdia comigo! Alah! Agora também, descobri a origem do Uni (do desenho Caverna do Dragão). É o rebarbativo do Gordo! Certeza que ele deu origem ao unicórnio do mal! Aquela criatura tosca e atrapalhada deve ter sofrido uma mutação com o excesso de gordura saturada associada ao gás produzido pelo odor do Sloth e assim, nasceu o Uni (figura chata na qual sentia a mesma preguiça e reupgnância que senti do obesinho) Enfim... Valeu pelo final de semana! Valeu por assistirem o filme ao meu lado! Valeu por me livrarem da maldição! Valeu pela amizade das duas! Amo-tes muiiiito e vocês moram no meu engradado em ambiente amplo e agradável! Obrigada!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Origem do Pônei:


Sim, adoro Pôneis! Acho uma ternura este animalzinho! Dizem que é bem dócil, mas os que eu já vi são ranzinzas! Fascinante! Uma vez vi uma criançinha tentando puxar o rabo do Pônei e ele reagiu imediatamente tentando abocanhar o braço do estúpido menino! Não contive a gargalhada. Não por maldade, mas por estar diante da ação perspicaz daquela figura (um mini-cavalo que parece um brinquedinho). Pôneis são assim, ternos e com atitude! Por eu admirá-los e respeitá-los, passei a considerar que meus amigos são pôneis! Virou um apelido, um meio de expressar meu amor! Sou uma criadora de Pôneis!

Os Víveres Estão Acabando

Gente, um apelo! Por favor, se alguém souber por onde anda dona Josefina Máximo, entre em contato. Depois desta catástrofe, ninguém mais do nosso ciclo a viu novamente. Gostaria muito de convidá-la para ministrar cursos de socila (um projeto que engloba muita classe e sofisticação para a cidade). Abaixo, as últimas frases proferidas por ela e que me marcaram razoavelmente: * Nós estamos sobrevivendo graças ao frigobar. Mas os víveres estão acabando, minha filha! * Uma gracinha ela! * Meu Deus! A pinacoteca de mamãe... A biblioteca de papai! * Por favor, me enviem um casaco de pele de Marta Zibellina!

* Créditos = Vídeo postado no youtube por fabiosp

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

O Clichê que nos faz pensar

Estou aguardando ansiosamente para ter com quem comentar o filme Vicky Cristina Barcelona. Adorei! O bacana é que ele é um clichê que nos tira da zona de conforto. Geralmente, filmes que apresentam clichês, são os que contam uma história batida, aceitamos ou não e pronto. Não é habitual agregar muita coisa. Já no caso deste filme, ele nos faz pensar. Percebi que cada pessoa envolvida na trama tem um ideal. Mas... E na hora que isso esbarra na personalidade delas mesmas?! O ser humano reclama. Pode tomar uma atitude, pode ficar estagnado, mas e aí?! Existem coragem e vontade de ir contra o seu próprio "eu"? O "amor" é tudo na vida?! Bom, assistam e vamos trocar idéias posteriormente. Ah, o filme não é nenhum drama psicológico mega rebarbativo e que vai dominar o lado direito do seu cérebro não, ok?! Ri horrores, o roteiro é ótimo, a trilha que casa com o contexto e a cenografia é muito aconchegante.


Tarantino para crianças



Era uma vez, uma amiga que não tinha grana para comprar livrinhos para seu filho ávido por cultura.
Sabendo que não podia tolher o desejo por leitura da criança, Minha amiga foi até a banquinha que estava na escola do seu filho e pediu a coleção infantil mais barata que o vendedor ambulante tinha.
Algum tempo depois, resolvemos interagir com os livrinhos sem compromisso.
O livro que escolhi era sobre uma Guria que cuidava de uma Bailarina Senil. No lar desta senhora, tinha um lindo par sapatilhas penduradas na parede e que era alvo de cobiça da Guria cuidante. Constantemente a jovem solicitava a sapatilha para a velhinha, mas ela não permitia alegando que eram enfeitiçadas.
A Guria não tinha uma índole muito boa e um dia, semeou a discórdia com a Bailarina Senil, calçou as sapatilhas e preparava-se para fugir quando: As sapatilhas encantadas começaram a dançar ensandecidamente. A Guria não conseguia controlar os passos e a sapatilha saiu dançando em direção a floresta. Já exausta, depois de dançar por dias sem parar, ela encontrou um lenhador e suplicou: _ Lenhador! Preciso de sua ajuda! Não consigo tirar as sapatilhas e elas não param de dançar. Não aguento mais! Corte meus pés por favor! Lhe imploro! O lenhador, chocado com a cena, viu do desespero da Guria e resolveu atendê-la. Com seu afiado machado, decepou-lhe os pés e as sapatilhas sairam dançando com o resto de canelas sobrantes pela floresta afora, deixando a jovem sangrando ali.
O final, fica com a ilustração da menina de cama, com os côtocos enfaixados, sob os olhares da Bailarina Senil e do Lenhador. Verdadeiro Tarantino para crianças!
HAHAHAHA Arrisco a dizer que o escritor pensou em juntar o Lenhador com a Idosa, mas deve ter deixado para a nova coleção "Nelson Rodrigues de 0 a 12"

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Sr. Cliente, por favor, mantenha distância






Uma curiosidade que é mais do que isso. Uma tendência! Ontem fui ao aeroporto com um amigo para comprar uma passagem no balcão da companhia aérea. O próprio funcionário nos orientou a comprar pelo site, pois é bem mais barato do que comprar ali, naquele momento, à vista. Ontem, fui a uma livraria procurar um livro do Mário Prata. Zero de livro, mas no site da livraria, ele está disponível para compra. Pensei que poderia ser por estar em Uberlândia, mas lembrei-me que na semana passada em São Paulo, procurei qualquer livro da Fernanda Young e zero também! Já nos sites... Hoje, comprei um presente de casamento à força e talvez pagando vinte reais mais caro (espero que seja a diferença que pagaria no frete). A vendedora custou a me atender, depois de me informar sobre as facilidades de se comprar pelo site e outros "bla-bla-blas". _Pra mim plim OU! _Me dá esse liquidificador aí agora e é à vista! Quero sentir o peso do produto e o incômodo de carregá-lo até o carro!!! Será que ninguém respeita esse tipo de desejo imediatista?!?!?! No dia que eu quiser comprar pelo site eu compro! E se for para manter lojas abertas sem produtos disponíveis ou sem vendedores que queiram vender, avise logo de uma vez. Vamos deixar isso bem claro e pronto! Sr. Cliente, por favor, mantenha distância.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Ensaio Sobre a Cegueira



Somente hoje pude assistí-lo. Gostei muito! Algumas cenas são fortes, os atores trabalham bem, as cenas são filmadas de forma que passem a mensagem idealizada.
Identifiquei-me muito com a única pessoa que enxergava no filme. Já o pseudo mocinho, o médico, tive vasta preguiça. Apesar de sua ética e boa intenção, é um ser que não faz nada para sair do buraco que se encontra. O objetivo dele, é ficar bem por lá e só. Que cara mais cóto OU! Zero de pulso!!! Minha vontade era de mandá-lo para *Inti... No geral, dá para perceber o ser humano como animal mesmo, tentando sobreviver seja qual maneira for. Se igualando a qualquer outra espécie, assim como uma cena mais no final do filme retrata.
Mas o que mais me surpreendeu entre todos os sentimentos e reações
que tive durante o filme, foi perceber que minha mente não se desliga do mundo dos negócios. IMpressionante! O tempo todo, eu armazenando mentalmente cenas para que eu pudesse editar e usá-las em algum vídeo corporativo, buscando várias formas de transmitir mensagens de liderança, visão, oportunidade, trabalho em equipe, união entre outras. Bucéfalo! Tenho certeza de que em breve, escutarei algum amigo contando sobre o vídeo que ele assistiu na convenção de vendas de sua empresa. Certeza! Só estou achando estranha, essa reação vir no pacote com as outras.
Bom, é isso. O filme vale a pena. Agora, dormirei com meu próprio vídeo corporativo...