Arte e Chuva

Sempre sinto necessidade de interagir com cultura e arte. No final do ano passado, joguei meu corpo em São Paulo pra dar uma quebrada. Um final de semana apenas, mas que já deu para dar uma revigorada.

No sábado de manhã, eu e dois amigos pegamos o metrô na Paulista e fomos para a Pinacoteca. Várias exposições bacanas. Só teve uma que não me lembro o nome e que não gostei. Plim! O objetivo do grupo era matar nossa curiosidade de conhecer os trabalhos da artista Beatriz Milhazes e sua obra de US$ 1,049 milhão (O Mágico). Só que ela estava no anexo da Pinacoteca em outro prédio, que ficava depois da Estação da Luz.

Chovia razoavelmente no momento. Eu estava impaciente, pois já havia visto tudo e queria ir para o tal anexo. Vendo a situação, me propuzeram uma corrida na chuva até o local desejado. Para eles plim se molhassem, homens... Sendo assim a decisão era minha. Como eu estava usando uma blusa preta, aceitei o desafio.

Corremos horrores, passamos pela estação da Luz, saímos pelo outro lado, corremos mais ainda, ultrapassamos várias enxurradas e jatos d’água lançados por carros na rua. Rolou um pequenino arrependimento... Eu estava mega ultra Power molhada e até pensei que seríamos barrados na exposição por nossos trajes pingantes.

Depois de ver pouca coisa interessante (o anexo tava meio fraco), enfim a recompensa: Obras da Beatriz Milhazes! Hoje vi uma matéria na TV sobre a exposição dela na França. Orgulho!