
Férias de julho. Noite quente. Eu cursava Administarção de Empresas ainda. Tinha ido passar a tarde na casa da Cris Santos e quando retornava ao meu lar por volta das oito e algo da noite, vi algo que me pertubou ao virar a esquina do meu lar. Deixei o carro descer para rever a cena. Em cima do muro da casa da esquina, um cara em cima. Roubo! Certeza! Bucéfalo!
Continuei o trajeto até a garagem do meu lar que se localizava na outra ponta da rua. Encaixei o carro, buzinei e já saí rumo a cena. Antes de sair da frente de minha casa, brota minha mãe na janela questionando a buzinada. Apenas avisei: _Tão roubando a casa da esquina! Parti.
Ao chegar no passeio alheio, o cara me percebeu. Desceu do muro. Em cima dele haviam vários ítens como televisão, DVD, gaiola sem pássaros, engradado de cerveja entre outros. Fiquei ensandecida e me aproximei do ser roubante que tentava se afastar de mim fingindo não ter me notado.
_Ei! Volta aqui. O ser malígno apressou o andar. Cerquei a criatura do pântano e fui mais firme. _Ei, tô falando com você! Onde você vai?! Tive que para na frente dele. Sem saber o que fazer o pulha falou que tava indo embora. Questionei as coisas em cima do muro e o idiota me responde que trabalhava na casa. Noooooooh! Que ódio que eu tava sentindo... Truquei o rapaz. _Você trabalha aqui!? Não te conheço. E essas coisas em cima do muro!? Tão no horário de descanso assim como você e resolveram brincar de pular muro?! Ódio! Sabia que era um casal senil que habitava aquele lar e apesar de nunca ter interagido com eles, gepettei bancando a íntima, falando para o bandido que eu nunca tinha visto ele ali. Ele começou a se esfregar na parede para ganhar distância de mim. Perguntei seu nome. Ele pronunciou Wagner. _Wagner, nunca te vi aqui, creio que você não trabalha nesta casa. Ele me enfrentou. Afirmou que sim e eu retribui. _Ah, é, então vem comigo e vamos lá falar com eles para que eles me informem da sua contratação.
Nisso eu já estava quase segurando o braço do homem. Bucéfalo, neste instante começa a latir o cão da construção do prédio da frente. Toda obra tem cães que latem, IMpressionante! Junto com o latido apontou o vigia da obra e no mesmo instante meu tio de carro que virou a esquina, me viu e parou todo questionante sobre o que eu estava fazendo ali. Percebo uma presença vindo do topo da rua. Minha mãe toda faceira roendo um chocolate duro que estava na geladeira.
Devido a essa série de aparições, o tal Wagner sai correndo rua abaixo. Raios! Avisei do roubo. Nem precisava, um mix de produtos usavam o muro como prateleira. Eu sai correndo para casa em busca de uma ligação para a polícia. Sabia que seria mais rápida do que os três ali pseudo me ajudando. Em seguida voltei correndo e já sentindo a manifestação dos pulmões ávidos por ar. Minha mãe já conversava com o casal senil. Eles pediram para me conhecer e relatar todo o ocorrido. Fiz. E foi isso... Muito doido esse lance de reação quando vemos algo irregular. O Wagner poderia estar com uma faquinha e tentar me espetar, ou ainda me perfurar com um fumegante tiro. Plim. Zero de pensamentos do tipo na hora. Zero de juízo ou excesso de consciência. X!
Olá Kelen, sigo seus post, porque acho sempre interessantes e diferentes, assim saio um pouco da minha rotina de blogs de saúde. Depois dá uma visitinha no meu: www.colunalegal.com.br, é sobre saúde, mais especificamente sobre nossa coluna vertebral, mas com muito otimismo e com o intuito de uma ajuda mútua para melhorar nossa qualidade de vida, para aproveitar muuuuuito, pois eu adoro a vida.E assim descobri a blogterapia, e ainda fiz muitos amigos companheiros de dor e felizes como eu.
ResponderExcluirSaudações Mara!
ResponderExcluirExalando dentes por você gostar de interagir com meu Blog. Sempre bem vinda por aqui!
Observei o seu e é bem informativo! Muita coisa que não conhecia. Gostei dos vídeos das operações. Tenho uma vibe Grey's Anatomy em mim... Bjão