sábado, 10 de abril de 2010

Quem é Você????


Férias de julho. Noite quente. Eu cursava Administarção de Empresas ainda. Tinha ido passar a tarde na casa da Cris Santos e quando retornava ao meu lar por volta das oito e algo da noite, vi algo que me pertubou ao virar a esquina do meu lar. Deixei o carro descer para rever a cena. Em cima do muro da casa da esquina, um cara em cima. Roubo! Certeza! Bucéfalo!

Continuei o trajeto até a garagem do meu lar que se localizava na outra ponta da rua. Encaixei o carro, buzinei e já saí rumo a cena. Antes de sair da frente de minha casa, brota minha mãe na janela questionando a buzinada. Apenas avisei: _Tão roubando a casa da esquina! Parti.
Ao chegar no passeio alheio, o cara me percebeu. Desceu do muro. Em cima dele haviam vários ítens como televisão, DVD, gaiola sem pássaros, engradado de cerveja entre outros. Fiquei ensandecida e me aproximei do ser roubante que tentava se afastar de mim fingindo não ter me notado.

_Ei! Volta aqui. O ser malígno apressou o andar. Cerquei a criatura do pântano e fui mais firme. _Ei, tô falando com você! Onde você vai?! Tive que para na frente dele. Sem saber o que fazer o pulha falou que tava indo embora. Questionei as coisas em cima do muro e o idiota me responde que trabalhava na casa. Noooooooh! Que ódio que eu tava sentindo... Truquei o rapaz. _Você trabalha aqui!? Não te conheço. E essas coisas em cima do muro!? Tão no horário de descanso assim como você e resolveram brincar de pular muro?! Ódio! Sabia que era um casal senil que habitava aquele lar e apesar de nunca ter interagido com eles, gepettei bancando a íntima, falando para o bandido que eu nunca tinha visto ele ali. Ele começou a se esfregar na parede para ganhar distância de mim. Perguntei seu nome. Ele pronunciou Wagner. _Wagner, nunca te vi aqui, creio que você não trabalha nesta casa. Ele me enfrentou. Afirmou que sim e eu retribui. _Ah, é, então vem comigo e vamos lá falar com eles para que eles me informem da sua contratação.

Nisso eu já estava quase segurando o braço do homem. Bucéfalo, neste instante começa a latir o cão da construção do prédio da frente. Toda obra tem cães que latem, IMpressionante! Junto com o latido apontou o vigia da obra e no mesmo instante meu tio de carro que virou a esquina, me viu e parou todo questionante sobre o que eu estava fazendo ali. Percebo uma presença vindo do topo da rua. Minha mãe toda faceira roendo um chocolate duro que estava na geladeira.

Devido a essa série de aparições, o tal Wagner sai correndo rua abaixo. Raios! Avisei do roubo. Nem precisava, um mix de produtos usavam o muro como prateleira. Eu sai correndo para casa em busca de uma ligação para a polícia. Sabia que seria mais rápida do que os três ali pseudo me ajudando. Em seguida voltei correndo e já sentindo a manifestação dos pulmões ávidos por ar. Minha mãe já conversava com o casal senil. Eles pediram para me conhecer e relatar todo o ocorrido. Fiz. E foi isso... Muito doido esse lance de reação quando vemos algo irregular. O Wagner poderia estar com uma faquinha e tentar me espetar, ou ainda me perfurar com um fumegante tiro. Plim. Zero de pensamentos do tipo na hora. Zero de juízo ou excesso de consciência. X!

2 comentários:

  1. Olá Kelen, sigo seus post, porque acho sempre interessantes e diferentes, assim saio um pouco da minha rotina de blogs de saúde. Depois dá uma visitinha no meu: www.colunalegal.com.br, é sobre saúde, mais especificamente sobre nossa coluna vertebral, mas com muito otimismo e com o intuito de uma ajuda mútua para melhorar nossa qualidade de vida, para aproveitar muuuuuito, pois eu adoro a vida.E assim descobri a blogterapia, e ainda fiz muitos amigos companheiros de dor e felizes como eu.

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  2. Saudações Mara!
    Exalando dentes por você gostar de interagir com meu Blog. Sempre bem vinda por aqui!
    Observei o seu e é bem informativo! Muita coisa que não conhecia. Gostei dos vídeos das operações. Tenho uma vibe Grey's Anatomy em mim... Bjão

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