terça-feira, 17 de março de 2009

1989 - Eleições para Presidente



O assunto sobre política começou num almoço de quarta feira, sem compromisso.
Corrigindo o post anterior, Pedro Ivo se lembrou da candidatura do Silvio Santos para presidente e eu, das peraltagens que realizei na primeira campanha para presidente.

Minha turma de infância era composta por Daniela, Ana Carolina, Mariana, Leonardo, Ana Paula, Cristiano, Clarissa, Fernanda e eu. Todos nós, com menos de 16 anos, não podíamos votar ainda. Resolvemos então a fazer um debate na nossa escola (conhecida como Museu), para orientar nossos coleguinhas mais velhos, que aparentemente não se interessavam tanto por política como a gente. Pegamos um representante de cada partido aqui de Uberlândia e fizemos um debate super bacana. Foi engraçado também porque viramos celebridades, com entrevistas para rádios e TV.

Depois disso, resolvemos cometer peripécias eleitorais. O desafio era conseguir apertar mais mãos de candidatos possíveis para vencer a brincadeira.

Lembro que o Ronaldo Caiado fez uma cavalgada com a UDR Jovem, pelo centro da cidade. A Mariana era da UDR Jovem, então nós tivemos acesso ao aperto de mão do Caiado.

O pai da Daniela Sabbag era chegado do Afif Domingos. Fomos todos para a pista do aeroporto esperá-lo e mais uma vez, fomos vitoriosos com um aperto de mão. Esse era o meu preferido e rolou abraço afetuoso também!

O comício do Lula, não me lembro bem onde foi, mas eu e a Ana Paula (ela era PT vermelha), conseguimos chegar ao palanque e apertar sua mão. Com o Brizola e o Maluf foi a mesma coisa. Lembro que ambos fizeram comício na Praça Tubal Vilela.

Teve ainda o Enéas, Ulysses Guimarães, Gabeira e o Aureliano Chaves. Estes não jogaram seus corpos por aqui.

O mais interessante foi a recusa geral da turma toda com relação ao comício do Collor. Cada um tinha seu político preferido, mas a unanimidade de repulsa era o Collor. Talvez por isso nunca brigamos. Acredito que todos nós tínhamos consciência e respeito uns pelos outros e, além disso, o fato de saber quem não o queríamos como governante. Que engraçado... O Collor nos unia...

Agora, falando como profissional, esta época também foi a explosão do marketing político! Foi fantástico tudo o que fizeram. VTs lindíssimos com vasto apelo emocional, Jingles interessantes, materiais impressos impecáveis e o gesto da mãozinha do Afif que adorava fazer “Juntos chegaremos lá”.

*Matéria sobre jingles aqui.



3 comentários:

  1. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAAAA
    AGORA SIM!
    mas ainda estou no aguardo da sua cantoria!

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  2. vc é esta menininha de franja pesada?
    quase um playmobil?

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