Que Selton?! O Mello.

Eu estava de férias no Rio de Janeiro. Era domingo finalzinho de tarde e eu estava na praia com o Kim e o André quando a Priscila me ligou perguntando onde eu iria assistir o Oscar. Não tinha planos e perguntei qual era a proposta. Era assistir o Óscar na casa do Selton com uma amiga dela. Perguntei: _Que Selton???! E ela: _O Mello. Vem pra casa então. Precisamos comprar cerveja para levar. Niiih! Fui embora na hora. Tava achando meio surreal, mas estava adorando a idéia! Chegando na casa dele, fomos recebidas por um amigo dele, o Álvaro Diniz. Fomos pra cozinha para armazenar a cerveja na geladeira. O Álvaro pediu para eu ir guardando enquanto ele terminava de arrumar os "belisquetes". Quando eu estava terminando minha função gelada, chega o dono da casa. Morri de vergonha! Eu, super interagindo com a geladeira do ator. Exalando educação, veio todo constrangido se desculpando por eu estar tendo aquele trabalho. Pedi para ele não se preocupar, que ele podia se sentir em casa ãhãh?! Trocadilho idiota, mas acho que levei susto ao vê-lo... Fui cumprimentá-lo! Abração!!! Ele parece aquele travesseiro da Track&Field que a gente abraça e não quer soltar. Muito bonitinho ele!!! Fomos para a sala onde estavam outros amigos dele. Ele é muito educado e tímido, se preocupava o tempo todo conosco e com os outros convidados. Já o Álvaro, ficou o tempo todo interagindo e contando sobre a peça deles "O Zelador". Meu telefone tocou. Era o Damião chamando para assistir o Óscar na Damaceno (produtora de vídeo aqui de Uberlândia). Me perguntou onde eu estava. Falei que estava na casa do Selton e que ia assistir o Oscar por lá. Ele questionou: _Que Selton?! E eu: _O Mello.
Hora do Oscar! Como a sala estava cheia, ele nos conduziu para outra na parte superior da casa. Eu escolhi jogar meu corpo em um Pufe perto da escada. Apaguei! Dormi e até sonhei! Acordei com a Priscila rindo de mim e chamando pra gente descer. O Brasil concorria com melhor diretor em Cidade de Deus e havia perdido. O pessoal ficou indignado. Ficamos ali, conversando sobre teatro e cinema. O Selton é muito ternura! Hora de ir embora. Ele me perguntou que dia eu ia embora. Eu ia no dia seguinte a noite. Insistiu para que eu ficasse. Fazia questão de que fossemos na última apresentação da peça dele que seria em Niterói. Não dava... Começaria a trabalhar na quarta. Bucéfalo!