Tragédia no FarmVille

Tive que trabalhar no final de semana. Tranquilo... Fui na agência de manhã e como eu fico na ponta do processo, ficaria de plantão aguardando "O Chamado" no domingo.

Fritei horrores antes de dormir... Morpheu foi para a balada e me deixou a preocupação como companhia. Lembrei que a bateria do meu celular estava acabando e acordei de madrugada para carregá-lo. Sono ultra picado... Acordei às oito da manhã assustada. Ainda não era o "Chamado".

Perdi o sono, porém continuava cansada. Resolvi capturar alimentos. Por volta do meio dia consegui dormir enquanto o celular não manifestava tremores chamativos.

Sonhei que estava jogando FarmVille. Um novo presente estava disponível. Era um parafuso com uma chave de boca. Sem analisar quantos xps me renderiam, eu já comecei a interagir com aquilo. Nesse momento estava eu, humana dentro do FarmVille desenho. Peguei a chave e rodei o parafuso que só então descobri que fazia parte da estrutura de uma torres. X que torre era aquela também... Zero de informações.

Ao terminar, pânico! O parafuso se soltou e liberou a torre para a queda livre. Plim até descobrir que a fazenda era situada no alto da torre, na maior vibe "lar do Gigante de João e o Pé de Feijão." Entrei em pânico mas não havia nada a ser feito.

A fazenda caiu e o interessante é q parte da estrutura da torre caiu em cima da fazenda também. A estrutura deve ter dado um "pônei de pau" aéreo para ajudar a detonar mais ainda minhas terras. E eu ali... No meio da minha fazenda vendo aquela tragédia.

Meu pericárdio estava contraído e eu não sabia o que fazer. Um pinguim passou correndo ao meu lado. Avistei uma vaquinha solitária no meio da plantação. Porquinhos espalhados, alguns deles mortos. Toda minha plantação de ervilhas danificadas... Alguma coisa da de abóbora havia sobrado entre as ferragens da torre. Um caos! De repente minha mãe estava ao meu lado. Eu contava para ela sobre a tragédia e apontava as rachaduras no chão da gleba. Ela questionava o que tinha ocorrido e eu dizia que a culpa era minha ao ser engrupida por um pseudo presente.

A angústia estava instalada na minha faringe em forma de nó. Era meu próprio ser tentando engolir o choro. Um mix de desespero e tristeza me fagocitava.

Quando pensei que tudo estava acabado, recebo o "Chamado"! Era o Leãozinho (Fernando - atendimento da R&B) me convocando para o trabalho que só terminaria por volta das onze da noite. Fui e fui feliz! Alah!