Não Consigo Relaxar nos Andes

Para ajudar a concretizar o Projeto Ampulheta / Outono Delícia, resolvi entrar na academia. Tô interagindo com a Hidromix. Mistura de hidroginástica com Spinning.

Confesso que é meio sem graça e rebarbativo, fora que a coordenação motora negativa para seguir as ordens da professora. Para isso, levei a Ana Flávia comigo para compartilhar a dificultade e risos acumulados.

Alguns fatos são engraçados, como erros nos exercícios, paradinhas para tomar um fôlego sem que a nossa algoz percebesse... O melhor ocorreu no final da segunda aula, no momento relaxamento. A simpática professora, com a melhor das intensões inseriu no aparelho de som um CD inesperado. Pensei que poderia ser um lounge suave, uma melodia instrumental amena e até cantigas de ninar. Mas não!

Ao apertar o play vejo mentalmente o peruano flautista da Praça Tubal Vilela. Nãããããoooooo!!! Música dos Andes nãããããoooo!!!

Meu "EU" interior começou a me conter para não rir. Fique me trabalhando, tentando ter fibras mas as fibras do alface que eu havia ingerido no almoço já tinham retornado para a natureza.

Comecei a rir. Olhei para cima, para os lados para tentar me distrair mas não consegui. A solução foi olhar para a cara da Ana Flávia que também armazenava risos. Não conseguimos... Liberamos altas gargalhadas. Mas foi tranquilo. Se perceberam pensaram que era alguma piada interna.

O complexo foi hoje. Eu estava sozinha e no final do martírio lá estavam os peruanos da Tubal Vilela novamente soprandos suas flautinhas de Pã. Como que relaxa me contraindo toda para não rir?!

E aí, não teve como eu disfarçar. Lá estava a professora me lançando olhar de adagas por cima. Tive que ser sincera. _OU! Com essa musiquinha eu não consigo ficar sem rir!

OBS: Minha professora de hidromix (Veridiana) é uma ótima profissional. Seus exercícios são puxados na medida certa e sempre lhe concedo "estrelinhas" mentais após cada aula. Orgulho!